A loja Mundo Verde de Copacabana (Avenida Nossa Senhora de Copacabana 630) foi palco para um show inusitado da cantora Kelly Key na última sexta-feira, dia 17. A artista gravou sua participação no programa Tira Onda, do Canal Multishow. Na pele da funcionária Jéssica (nome fictício), teve a oportunidade de viver o dia-a-dia de uma vendedora de loja de produtos naturais. O programa deverá ser exibido no dia 22 de agosto.
A cantora chegou à loja por volta das 14 horas e foi recebida pelo diretor e sócio-fundador da rede, Jorge Antunes. Ele também participou diretamente das gravações, acompanhando e avaliando todo o treinamento e o desempenho da "dublê de funcionária", que durou cerca de de seis horas. "Nossa, como posso trabalhar numa loja em que tudo eu quero comprar?", disse Kelly Key, entusiasmada com o variado mix de produtos nas prateleiras (cerca de 5 mil itens).
Após quase três horas de treinamento, vestida com o "ecouniforme da rede", confeccionado com fibras de garrafas PET, a cantora foi submetida à prova de fogo. Teve que receber dezenas de clientes no salão, orientando-os sobre diversos produtos - desde alimentos até CDs de relaxamento, incensos, artigos esotéricos e outros itens para bem-estar. No espaço "mundo dos sabores", Kelly (ou melhor, Jéssica) serviu chás, salgados, sanduíches, tortas e doces naturais, light e diet.
Outro desafio foi equilibrar uma vareta para retirar sinos dos ventos do teto da loja e subir as escadas para buscar mercadorias nos estoques. Um ponto alto da gravação foi quando Kelly Key, convidada a entender melhor o espaço "mundo zen", dedicado aos Cds e e livros de relaxamento, teve que cantar, ao vivo, um mantra indiano. Com a voz super-afiada e sem perder o bom humor.
"Fizemos uma brincadeira com a Jéssica, dizendo que deveria saber cantar a música para o cliente, caso lhe pedissem para entender a letra", disse o gerente da loja, Alexandre Souza, que atuou como "professor", ensinando algumas dicas de atendimento para a cantora. "Ela se saiu muito bem, tirou realmente onda como vendedora. É interessante quando alguém que está de fora experimenta fazer o nosso papel pois mostra o valor que tem um funcionário de vendas", disse.
A gravação acabou se transformando em uma verdadeira aula de atendimento ao público no varejo. "Com simpatia e carisma, a Kelly - digo, Jéssica - conquistou os clientes. Muitas vezes um sorriso no rosto vale muito mais do que o conhecimento na hora de uma contratação. Afinal, o conhecimento se adquire com treinamento e capacitação constante, mas carisma e simpatia são características individuais, consideradas essenciais para quem lida com o público. Se fosse para valer, ela certamente seria contratada como nossa funcionária", disse Jorge Antunes. 
Ao final, o diretor da rede e o gerente da loja deram nota 9 para a cantora, que saiu satisfeita com o resultado de sua segunda participação no programa - a primeira foi em 2005, em uma loja de departamentos - e reconhecendo o trabalho de um vendedor. Para Kelly Key, o desafio foi uma grande lição para saber ouvir e entender as pessoas. "Minha preocupação era não saber abordar as pessoas. Superei meu medo inicial e foi diferente do que imaginava; a situação da loja também é diferente e gostei muito". Segundo ela, é preciso perceber quando o cliente quer realmente ser ajudado, para não se tornar uma vendedora inconveniente e deixá-lo à vontade. Em alguns casos, o consumidor pode até se sentir ofendido.
Ao final, o diretor da rede e o gerente da loja deram nota 9 para a cantora, que saiu satisfeita com o resultado de sua segunda participação no programa - a primeira foi em 2005, em uma loja de departamentos - e reconhecendo o trabalho de um vendedor. Para Kelly Key, o desafio foi uma grande lição para saber ouvir e entender as pessoas. "Minha preocupação era não saber abordar as pessoas. Superei meu medo inicial e foi diferente do que imaginava; a situação da loja também é diferente e gostei muito". Segundo ela, é preciso perceber quando o cliente quer realmente ser ajudado, para não se tornar uma vendedora inconveniente e deixá-lo à vontade. Em alguns casos, o consumidor pode até se sentir ofendido. "O que fica da experiência é que as pessoas precisam ficar mais calmas, o mundo está muito corrido e as pessoas se deixam levar pelo estresse. Não vale a pena para ninguém se estressar com coisas pequenas", disse ela, ao lembrar do consumidor que não quis aceitar a cestinha oferecida por ela na hora das compras. De calça jeans, óculos de grau, cabelo preso e boné, a cantora foi reconhecida apenas por duas clientes mirins, que não perderam tempo em garantir um autógrafo.
Fonte: Mundo Verde
